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Mostrando postagens de julho, 2015

Empowerment

   A vida castiga, mas eu passei a admirar cada sopro de vida. Cada ar que enche meus pulmões. Como um zumbi pelas ruas, morto, mas vivo. Não sei quantas pessoas tive que matar e quantas vezes tive que morrer para me sentir assim. Madura.    Não sou mais tão encantadora e nem me apresento como uma pessoa interessante. Além de velhice, é um bloqueio.São tantos passos, tantos calos e tantas marcas. Escaras na pele, escaras na alma.    E eu cheguei longe, mas tão rápido que é difícil acreditar. S into falta das amigas que me distanciei, não por intrigas, nem por desgostos, apenas por conta do tempo mesmo. Continuo amando-as e cada vez que me lembro dos risos e diversão, encontro-me novamente. E as que eu convivo diariamente seja pelo whatsapp ou por telefone, só agradeço.   Fui parida novamente. Ausentei-me por um longo período. Vejam só, agora sou a cria da paciência e saudade. Um bicho mais sociável.   I'm back, bitches

Desventuras em Série- A Perereca

Olha, eu sei que isso é um sapo e não uma perereca.        No primeiro dia em que cheguei na cidade, tive vontade de morrer por conta do meu apartamento. Dei aquela faxina maravilhosa e entre mortos e feridos umas 37 baratas que saíram em desespero quando joguei veneno no armário da pia, não resistiram e falaceram. Cogitei mil vezes pagar uma diária em um hotel daqui porque não suportava a idéia de dividir meus primeiros dias de independência com baratas.          But, big girls don’t cry, respirei e fiz a fergie. Encarei a noite no meu abafado, modesto e pobre cafofo. No segundo dia, o número de morte reduziu para 15 baratas e no terceiro, apenas cinco. Depois nunca mais tive problemas sérios com ela. Ou seja, acostumei-me com as antigas moradoras, OK. BRINKS... não dá pra fazer remake de Joe e as Baratas na vida real.          Pois bem, depois de semi me livrar das cascudinhas, pensando que iria ficar um pouco mais à vontade no meu dolce lar ( só que isso é

Desventuras em Série – 1º dia longe de casa sendo adulta

Okay.. me formei. Amarguei meses por não ter um emprego em que eu não me comprometia de verdade. E então apareceu um justamente na área em que gosto de atuar, semelhante à área em que atuei no meu estágio no período de 2 anos. Só que, esse emprego, é em um município que fica umas três horas de distância da cidade a qual eu estava residindo. Mas né, fulaninha agora se formou, cresceu e é mulher, tenho que encarar os desafios da vida com muita fé, se isso significar ter um salário um pouco mais digno pra uma profissional recém- formada. Sandy delineou meu caráter e topei a empreitada. Mas para residir aqui em Surucucity, tive que comprar o básico para sobreviver: cama, frigobar e fogão. Evidente, comprei em Rio Branco porque aqui não tem loja que venda isso. Tinha que trazer essas coisas, mas como? Fui atrás de uma transportadora e me cobraram mil dilmas. Já quase chorando, aceitando que teria que dormir numa rede, o pai da minha amiga conseguiu que um toyoteiro fizesse