A linda menina, que não é tão linda, mas que para a tristeza das recalcadas está namorado

    Desculpem, primeiramente, pela demora da atualização do blog. Semanas difíceis: sem internet, meu notebooko pifa feat. época de provas da faculdade. Delícia, né, viver.

   Quem me segue/stalkeia no twitter, na vida real também conta, e me tem adicionada no facebooko, sabe que finalmente desencalhei. Desencalhei no dia em que fazia exatamente 1 ano de solteira.

-q

  Depois de tanto persistir em algo que nunca daria certo,  foi preciso uma lapada na consciência durante uma noite de carnaval e mais dois insights cedidos gentilmente por Amanda e alguém da minha turma que conheci nesse ano letivo (que mais tarde se tornaria meu namorado), e desisti. Estava presa a uma expectativas, melhor dizendo, um capricho. Depois do carnabomba (que renderá um lindo post), mesmo com as lamentações, parei pra ver o que tinha em minha volta.

   Tudo aconteceu muito rápido. Ele curtia e comentava todos os meus posts no facebooko, conversávamos por mensagens dessa rede socinhal, mas dentro de sala éramos dois estranhos, quase não nos falávamos, a troca de olhares era constante. E numa sexta, recebo o convite para bebe-lo. Como ele é muito preguiçoso, na sexta-feira não foi pra aula, mas ficou acertado que quando eu saísse de lá, começaríamos os trabalhos. Veio me pegar em casa e pumba… eu com a bebida na mão e ele com cara de WHAT.
-SÉRIO QUE VC PENSOU QUE A GENTE IRIA BEBER?

   Sério que eu ainda acredito em homem? Numa ruela escura ele para o carro, toca sex on fire e eu sem entender nada, fui beijada lindamente. Ele calculou o momento certo para tal ato. Fomos pra casa dele e bebi. E o gacto?? Não muito porque ele teve o dom de misturar a vodka com suco de cupuaçu, e adivinha quem é odiado da vida com tal iguaria? Resultado: SARA, A VITORIOSA. Fiquei lyndra e beuda. Olhava para este homem, meu Brasil, e só conseguia odiá-lo. Motivo? Esse cão tem o cabelo melhor do que o meu e de todos os leitores desta palafita que apelido de blog.

   Eu tenho uma coisa gostosíssima chamada Gastrite nervosa. Pra vocês verem o que a vida me dá, o que eu consigo quando é de graça. Não que eu estivesse neuvosar, mas tomar destilado tendo uma úlcera é uma benção, né? Concordam? Só que não. Vomitei horrores. Mas keydê o bofe pra segurar os meus cabelos pra eles não se hidratarem com a mais fina água de privada e sedução com um toque de vômito etílico? Ele é tão safado que só apareceu quando eu já não tinha mais nada o que conversar com o vaso sanitário. Deu dois tapinhas na minha cabeça e foi pra cozinha. ME DEIXANDO SOZINHA NA TENTATIVA DE ME LEVANTAR, coisa muito difícil naquele momento. Aí volta o cão arrependido com um copo d’água e omeprazol pra alegria das comunitárias que vivem em mim. Ululante que ele me achava inútil, pois não deixou que eu segurasse o copo. Aleijada hipócrita aqui ficou quieta. E mais tarde deitei no sofá com ele e … gente, dormi. simples assim. Dormir, que mais tarde foi conjugado como dormimos.

   4 e alguma coisa da manhã, ele me deixa aqui em casa e fala que ronquei RONQUEI O CARAMBA, suspirei como lindos anjos diabólicos e ele me beijou. Deu um ósculo mesmo depois que vomitei. E a partir daí eu soube o que era um namoro decente, já que dia seguinte ele veio aqui em casa e eu fui na dele. Longe de qualquer romance, de casais apaixonados que aderem o tatibitate. Implicamos um com o outro o dia todo, com 1 semana de namoro me dei conta que parecíamos que estávamos juntos por uma década. Não precisei disfarçar que falo palavrão pra caralho e nem minhas teorias excêntricas. Nossas doenças se encontraram e torço que dure por muito tempo, por mais que algumas vezes não seja fácil para nós dois.