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Review: Don't Look Up! TEM SPOILER

 Bom dia, TELESPEQUITADOR.... minha nova invenção é fazer resenha dos filmes e séries que vejo. Então pq não começar com Don't Look Up? Tem spoiler? TEM SIM. Vem COMEEGO e confira após esse cartaz maravilhoso feito no universo twitter. O filme basicamente é baseado em fatos reais que acontecem no Brasil e por outros países. Só que no lugar do meteoro que é o alerta no filme, na vida real temos que lidar com a covid-19. Quem preside os EUA é o Bolsonaro de peruca e seu filho Carluxo. Tão peidados do juízo como os da vida real (que são tão bizarros que parecem ser personagens de ficção). A Jennifer Lawrance descobre um cometa, o Átila Iamarino (Leonardo diCaprio) faz os cálculos da velocidade dele e descobre que... TCHARAM... BERENICE, NÓS VAMOS BATER . O asteroide ou como Ariana Cabeção (fazendo o papel das nossas amadas influencers) fala no filme, a estrela cadente, vai destruir apenas o planeta inteiro (ao fundo a gente pode apreciar o Hermanoteu gritando: CORRE, NEGADA ). Tanto á
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Segunda Graduação aos 30 anos...

Existe uma enoooooorme diferença da primeira e segunda graduação, entre fazer uma com idade tão temprana e outra já tendo 30 anos (sim, não é necessariamente tão velha). Existe um abismo de  diferenças porque é como se fossem duas pessoas totalmente diferentes fazendo a mesma coisa, só que em épocas distantes. Como todos sabem, sou psicóloga. Terminei minha graduação aos 22 anos, uma jovem borboleta. Cheia de sonhos? Não, porque sabia e estava ciente que psicologia não dá dinheiro algum, você fica descaralhada da cabeça, pero de certa forma, em alguns aspectos é gratificante. Eu era uma Sara bastante difícil de lidar, era difícil de lidar com o mundo e comigo mesma até acontecer o evento autismo que capotou e finalmentchy organizou a minha vida inteira e tudo foi se encaminhando. Cheguei aos 29 uma outra mulher (joga o cabelo pra trás da orelha e cruza as mãozinhas), com outra cabeça e outras prioridades, o sea, TRANSHFORMADAH. Só que eu entrei num curso, na segunda graduação, que tem

Querido diário... não... Diário... não... OLAR

Faz tempo que não escrevo aqui, né? E toda vez prometo voltar e em seguida sumo e só apareço, sei lá... 3 anos depois. Mas é aquela, junta falta de tempo e a preguiça mental e acabo desistindo de escrever. Mas bora lá, estou um pouco enferrujada, mas seguirei escrevendo com toda a cara-de-pau que me é característico enquanto isso o pau tá torando na CPI . Passei mais de um ano no Brasil desde que começou a pandemia. Bom, chegou a hora voltar. Eu me tremo inteira porque é mais uma mudança, a faculdade a qual estudo, fode a saúde mental e qualquer tempo livre que eu tenha, voltarei a Cochabamba em meio a terceira onda. Preciso me tranquilizar porque já fui vacinada com a primeira dose PFIZER MAMI  e que já sou uma pessoa adulta de 30 anos e tenho que dar conta da minha vida, mesmo que não sobretempo na minha carga horária pra fazer almoço ou fazer aquele cocozito esperto. Fumando todos os meus cigarros mentais. Vou me tranquilizar. 

Perdida (2018): A dica é - Não assistam

     Bicho, tô muito revolts. Assisti um filme que minha mãe me indicou e perdi uma tarde inteira tentando terminar um filme interminável de chato.      Amadoh, perdida ficou foi eu, visse? Roteiro sem pé e nem cabeça, um vai e volta no presente e passado que perdeu total sentido, inclusive gatilho pra quem tem labirintite e epilepsia. QUE BADALOH, EIKE LOUCURA... mas num péssimo sentido.       O que me deixa mais I N D G N A D A é a produção adotar uma peruca safada de tão ruim. Olha uma bosta dessa. Parece pelo de catioro.       A sinopse? Bom, o que consegui captar foi: 4 melhores amigas foram à Patagônia e uma desapareceu por lá. Passados 14 anos, uma das amigas se torna policial e dá nas ventas dela reabrir o caso que tinha sido encerrado por motivos de: chegaram a una conclusión que a adolescente teria sido devorada por um puma. Aí o cabaré começa, é um vuco-vuco de passado e presente, já não sabia quem era quem, quem tinha sobrevivido, quem tinha morrido, quem tinha bebido, que

2020

   Menina do céu... eu lembro que em agosto de 2019 eu tomei uma decisão maluca: Largar meu consultório, meu emprego de psicologia, o país que moro, a cultura que sou acostumada, para viver nas montanhas. Sim, nas montanhas de Cochabamba na Bolívia. Viraria eu uma eremita? Não. Seria mais insuportável que influencer plastificada pregando amor próprio e ensinando o povo a encher o cy de desinchá e pregando a autoaceitação tendo um corpo todo padronizado com plástica: Seria eu uma mediciner.   Cá estou eu. Mais peidada do juízo que de costume, com crises de ansiedade intermináveis, cobranças duras demais para com meu cognitivo, perdendo tufos e tufos de cabelo, vitamina D em níveis baixíssimos pq, naturalmente, já não saio muito do meu quarto, pero com as aulas EAD é que não saí mesmo. Fiquei refém desse meu canto, do meu choro, do meu desespero e paradoxalmente da minha felicidade. Quanto mais despirocava para dar conta de embriologia (TE DETESTO), anato e histologia (amo), mais feliz t

Fim De Feira

      Tô muito resto de feira. Tem dias que não sei quem dia é, o que tô fazendo da minha vida, o motivo de insistir tanto em algo que só suga minha saúde mental.      Sim, eu sempre soube que fazer medicina não seria fácil. Mas olha, estudar em outro país te faz valorizar a organização do sistema educativo brasileiro. Estou capenga, fodida, triste, ansiosa, nervosa, emputecida e desgostosa com muitas coisas. Cansada dos critérios avaliativos dos meus professores ter o fundamento de, sei lá, um cocô nadando no vaso sanitário por dias. Tal como essa como essa metáfora, os critérios de avaliação não tem lógica alguma.       Só consigo abrir a boca pra chorar ou gritar que estou exausta. Então eu lembrei que esse blog é pra isso. Pra reclamar e lamuriar minhas insatisfação. BRASIL, COMO TE EXTRAÑO!      Acho que tudo piora com esse EAD em que professor vive de passar trabalhos extensos aos quais eles, médicos, não tem tempo e não se dão o esforço de corrigi-los. Quem estuda se fode, quem

Crônica de um Bar Pé-Sujo

     Esse texto é parte de um trabalho de aula ao qual teria que narrar um texto, como não encontrei, tive que parir com o fundo do meu coração e útero. Professora ainda duvidou que tinha saído de mim, mas né... isso eu posso levar como elogio: Foto: @vicent.diaz            No Brasil, bar pé sujo é o lugar onde o adulto se separa da criança, é um rito de iniciação. Um bar simples, como mesa de sinuca, com comida um pouco questionável e com mesas e cadeiras de plástico remendadas que desafiam a gravidade (OLHA SÓ ISSO, NEWTON).     Conta a lenda que uma pessoa quando senta em uma cadeira de plástico com sua cerveja na mão, não quer guerra com ninguém        Todas as tardes de uma terça e quinta-feira ela aparecia. Era o meu pedido de socorro, era minha válvula de escape. Era sempre em tardes de calor sufocante. Acre, 1000 °C. O convite? "TÁ CALOR, NÉ?"      Não era aquela mesa, cadeira de plástico, aquele copo americano que suava ao receber em seu interior aquela cerveja mais