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Entendedores entenderão |
Olares, meus peoples... apareci, mas isso não significa que eu esteja necessariamente num momento bom ou ruim da minha vida nem tanto epopética. Apenas tô naquela: não sinto nada, tudo pode piorar mais ainda a qualquer momento, então aproveite. Obrigada por lerem essa introdução a qual ninguém pediu para eu fazer, mas eu faço do mesmo jeito pra me sentir importante me enganando ululante.
Bom, todo mundo sabe que não tenho sorte com homem, eis que vagando pelo twitter, encontro um negócio que me fez lembrar de uma história. Sobre relacionamento amoroso, claro. Sobre como eu sou otária, mas uma otária que sabe aceitar a lapada que a vida dá e através da pouca flexibilidade cognitiva que tenho, introduzo algum tipo de aprendizagem relacionada à situação empírica a qual me ferrei.
Num dia só, consegui a proeza de bater o carro 03 vezes (mas isso eu conto em outra ocasião) e na última, a culpa foi minha. Estava voltando do posto de gasolina, 09 da noite, estava eu com essa belíssima paciência ao volante, tentando ultrapassar o escroto que estava praticamente rastejando a 10 km/h. No entanto, essa lesma de roda, ao ver que eu estava tentando ultrapassa-la, cada vez que eu chegava perto, acelerava. Eis que não deu tempo de frear, nem mudar de pista, nem nada. A batida foi certeira. PÁ- FODI MINHA VIDA. Bati num civic. Fui para o acostamento, corri pra falar com o cara do carro pra:
1. Implorar pra ele não chamar a perícia, pois prioridades (ainda estava com permissão pra dirigir)
2. Dizer que eu estava errada meixmo vinhado e iria arcar com os custo mas com dinheiro tirado do cu, né, pq eu tava trabalhando há 2 dias na época
Conversamos, passei meu número a ele, cheguei em casa e ele me ligou, eu chorei, chorei muito e passamos 5h conversando entre ligações e conversas por whatsapp. Bom, como não podíamos nos ver pessoalmente porque eu estava de preceito (alou, umbanda), ficamos trocando figurinhas por wpp. Quando acabou esse período, demorou resolvemos nos encontrar. Okay, foi legal. Dias passaram-se e eu, como uma pessoa que detesta tirar fotos, passei a ficar mais incomodada ainda com esse sujeito perguntando o que eu estava fazendo e em seguida mandar uma foto.
Primeiro, qualquer pessoa que me perguntar o que eu estou fazendo, irei sempre responder: "deitada assistindo série" não importa a hora ou dia. Isso porque eu REALMENTE estarei fazendo isso (tanto que desenvolvi problemas nas articulações da perna justamente pela falta de movimentos desde andar e até realizar exercícios físicos mais complexos). Segundo, por que diabos as pessoas não se contentam com fotos as quais aparecem: meu notebook, metade da minha perna, minha cama e um espelho ao fundo? Por que eu tenho que mostrar necessariamente meu rosto toda fucking vez?
Ok, a burrinha aqui começou a pensar: ISSO TÁ BIZARRO! Foi então que passei a pedir em troca, fotos dele toda vez que ele pedisse uma minha. E olha que eu ressaltei que não precisava ser nude, não. Mas esta criatura rejeitava. Não mandava, tentava burlar, me enganar, etc. E aí a ficha caiu: toda essa questão dele apresentar-se como uma pessoa meiga, preocupada comigo, interessado no meu cotidiano e nas coisas que eu fazia na vida,, não passava de uma bela de uma filha da putagem.
Lógico! O cara era um maluco manipulador e controlador! E olha que o lance que tivemos não era nem próximo de uma construção de relacionamento amoroso, nosso objetivo era sarração e só. Pra quê, tendo bem claro isso, ele iria querer dar conta da minha vida? Só para ter um contatinho a mais na agenda? Pois bem, eu segui o conselho que todos deram a Forrest Gump: Corri daquela situação. Sumi.
Agora vocês imaginem quantas pessoas estão vivendo nas mesmas circunstâncias ou piores e não se dão conta? Ou conseguem ter um insight parcial das coisas, mas não conseguem sair dessa condição? Hoje em dia as relações estão cada vez fugazes, quando aparece alguém que aparentemente encantadora e que mostra-se preocupado com outrem, como não se "render"? Como cantava Charlie Brown Jr, eu conheci o próprio lobo na pele de um cordeiro.
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