Bom dia, TELESPEQUITADOR.... minha nova invenção é fazer resenha dos filmes e séries que vejo. Então pq não começar com Don't Look Up?
Tem spoiler? TEM SIM. Vem COMEEGO e confira após esse cartaz maravilhoso feito no universo twitter.
O filme basicamente é baseado em fatos reais que acontecem no Brasil e por outros países. Só que no lugar do meteoro que é o alerta no filme, na vida real temos que lidar com a covid-19. Quem preside os EUA é o Bolsonaro de peruca e seu filho Carluxo. Tão peidados do juízo como os da vida real (que são tão bizarros que parecem ser personagens de ficção). A Jennifer Lawrance descobre um cometa, o Átila Iamarino (Leonardo diCaprio) faz os cálculos da velocidade dele e descobre que... TCHARAM... BERENICE, NÓS VAMOS BATER. O asteroide ou como Ariana Cabeção (fazendo o papel das nossas amadas influencers) fala no filme, a estrela cadente, vai destruir apenas o planeta inteiro (ao fundo a gente pode apreciar o Hermanoteu gritando: CORRE, NEGADA). Tanto átila quanto Lawrance e a comunidade científica tentam alertar ao governo, pero sem sucesso porque como era de se esperar, EUA estava sendo comandado por duas pessoas com a inteligencia de uma calopsita, narcisistas, ricas e, alerta para pleonasmo, fúteis.
Aí tá, né... vão para a televisão alertar sobre o fim dos tempos, armados fortemente com o saber científico. É bem perceptível que Átila Iamarino, nosso querido Leleo DiCaprio, faltou todas as aulas das cadeiras de humanas (que o pessoal de exatas acha inútil, mas aqui, querido amante das exatas, você vai saber da importância), pois não fala a linguagem do povão. Nas cadeiras de humanas, todo profissional aprende sobre a importância de acessibilizar o saber, o conhecimento y, por lo tanto, o saber e fazer científico. Leleo tenta explicar os cálculos, mas isso adianta? Não porque grande parte da população é analfabeta funcional. Agora imagine só vocês, como que se interpreta cálculos de astronomia (Até hoje não sei nem como passei em estatística em psicologia e em bioestatística e biofísica em medicina)? Lawrence, sem paciência, e tendo visto todas as cadeiras de humanas atentamente resume tudo: VAI TODO MUNDO MORRER. Mas aí, na sociedade machista e misógina que vivemos, o que acontece? Isso mesmo. A mulher é vista como louca, histérica, dramática, não é levada a sério.
A família Bolsonaro resolve assumir que nada tá bem e que o meteoro vai passar triscando mesmo na terra e, em meio das eleições, tal como a facada, Meryl Bolsonaro tem uma sacada de mestre junto com o Véio da Havan: Se destruírem a estrela cadente, salvam a terra e em consequência, como retribuição (como se o ser humano fosse gratiluz... só se for mesmo), irão reelege-la como presidente. Lógico que uma legião de gente burra acredita nisso. Lógico que o Véio da Havan ganha confiança do povo. Ele, um ser de graça e luz de pura burrice e mesquinhez.
Esse bando de rato oportunistas atraem quem? Isso mesmo, Leleo. Deixam Lawrance e o dr. Teddy Oglethorpe de escanteio. Coincidentemente uma mulher e um negro, duas de uma série de gênero, raça e etnia de pessoas que a sociedade exclui e não leva a sério. Mas é mera coincidência. No meio disso tudo, Leleo DiCaprio fica encandeado (no meu país isso significa deslumbrado) com a fama. O branco, homem e dos olhos azuis, mas como eu disse, é mera coincidência. Leleo, casado, passa a vara na jornalista, aparece nas TVs, é o bom moço e o mais estranho, é considerado bonito (síndrome do homem branco?).
Pra mim, o ápice de tudo é quando a mulher descobre que ele tá tendo um caso e joga o frasco de cialis na cara de Leleo. Eu esperava umeno um viagra, mas é aquela... Umeno não foi a maca peruana. Depois de ser revelado o grande segredo desse filme, que pra mim é esse, Leleo cai na real, talvez pela vergonha. Volta a falar despretensiosamente com Lawrence e dr. Teddy. Humildementchy pede pra passar o dia em que a Terra iria acabar com a família e os dois amigos. A ex mulher adepta ao "vai todo mundo morrer mesmo", aceita e o povo vai jantar na casa dela.
O final é que a Terra explode mesmo. O véi da Havan constrói ($$$) uma nave que leva só os ricos e influentes (Meryl Bolsonaro que esquece de levar o filho Carluxo para a viagem). Como sempre o rico se safando. Ah sim... já ia esquecendo. O Véi da Havan jura que o meteoro tá cheio de materiais que vão revolucionar o mundo? Não. Vai revolucionar apenas sua empresa de telecomunicações, a dona Claro em parceria com a Motorola, e que isso vai gerar mais empregos. Tal qual a reforma trabalhista no Brasil que, reza a lenda, que o funcionário pode negociar com o patrão (RYSOS NERVOSOS). Lógico que tem trouxa que cai na conversa.
Quanto a duração do filme, eu acho que o elenco tinha tanto ator bom que o diretor ficou com pena de cortar e editar o projeto. Muitas partes desnecessárias. O alívio cômico foi com o núcleo da Meryl Bolsonaro, mas são poucas partes o que ao meu ver é excelente porque se a gente der muita atenção, muita oportunidade de fala e apenas olhar as burrices como algo engraçado, a gente acaba dando espaço para destaque pra esse tipo de ser humano e para burrice e acontece o que aconteceu no Brasil: Acaba humanizando comportamento lixo, cruel, burro, escroto, desumano, desrespeitoso, preconceituoso, relapso, narcisista, egocêntrico, etc.
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