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Mostrando postagens de setembro, 2017

Doses de realidade

  Aí eu tô andando toda bacanuda por uma estrada maravilhosa, com a melhor bolsa, melhor sapato e desfilando com o cabelo mais bonito. O céu tá azul, o tempo agradabilíssimo com uma brisa soprando entre os fios de proteínas negros que insistem em cair pelo meu rosto . Então meu salto quebra, meu cabelo cai e passa a fazer um calor infernal daqueles de levantar a saia para abanar a cara. É assim que é a vida, é assim que e resume minha vida.      Vida financeira: belíssima. Vida social cas miga: ótima. Trabalho: gostosíssimo. Vida amorosa: fiasco. Tá xexelenta mesmo. E é aquela mesma vibe de saber o que tenho de tão errado. Tipo, meu último ex terminou comigo alegando que não estava pronto pra um relacionamento sério. Adivinha quem, depois de dois meses de término, está assumidíssimo, apaixonadíssimo e namorandinho com outra pessoa? Isso mesmo. Ele.    Eu sei que não posso reclamar tanto de falta de amor porque, afinal, eu tenho uma perereca no banheiro do meu apartamento

Tô véia

    Eu não sei se já reclamei aqui, mas eu sofro muito com uma herança que minha avó fez questão de deixar: reumatismo.  Lembro que com 10 anos eu fiquei sem andar por uns 2 dias de tanta dor e fiquei mais uns trocentos dias como um bebê aprendendo a andar.     Em surucucity as dores estão ficando mais intensas devido ao tempo e o ambiente insalubre maravilhoso que moro. Tem dias que penso seriamente em pegar a cadeira de rodas de uma idosa do local em que trabalho. Nem que seja pra fazer rally nas ruas rebosteadas de lama e cocô de boi da cidade.      Tô ranzinza. Ultimamente estou passando por momentos turbulentos chamados de TPM QUE EU NÃO TINHA. E tá foda, minha gente. Fico frustrada com tudo, grito por tudo e me ofendo por tudo. Principalmente nessa época do ano cheia de confraternizações e ameaças de ter amigo oculto.        Já falei que detesto amigo oculto? Não tenho paciência e nem tantas pregas anais para contrair a cada pontada de ódio que me dá ao tomar c

Era uma casa muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada....

    Encontrei esse texto nos rascunhos e não lembro o motivo de não tê-lo publicado. É da época em que morava em Surucucity, um dos momentos mais calamitosos da minha vida. Raimundinha toda vez que abria a porta do banheiro  .... Esta é a definição mais assertiva do meu apartamento. Moro aqui tem oito meses e nunca passei uma semana sem ter problemas com ele. Logo que cheguei, isso aqui era um recinto para baratas, dividi meu banheiro por uns três meses com uma perereca agressiva chamada Raimundinha.     A pia da cozinha vazava horrores, tinha retorno do esgoto por ela, pela pia do banheiro, vaso sanitário e o ralo. Adoro. Nada mais agradável do que chegar do trabalho querendo descansar e quando abrir a porta desmaiar com o cheiro de mil cocôs.    Gente, o chão. O CHÃO. Tod fucking dia tem um amontoado de barro nos cantos das paredes porque tem formigas ESCAVACADEIRAS. Não posso deixar a luz da sala ligada, pois a oitava praga do Egito em forma de içá invade meu apartamento,

O Mal-Estar da Civilização

        Apesar de arengar muito com Freud, para alguma coisa ele me serviu nessa vida. Colocar um título nesse post.   Eu não sei o que tá acontecendo: ou o mundo está passando por um processo de EMBABACAMENTO ou eu estou me tornando uma senhora com juízo. Vejo algumas amigas cercadas por gente cuzona e defendendo gente cuzona.      Na umbanda falam que é através do umbigo que você emana energia como também recebe e se você estiver ao lado de pessoas tóxicas, o aconselhado é cobri-lo. Bom, nesses últimos tempos eu tenho que andar com uma silver tape na bolsa porque não é possível.   Gente, cês tão ficando malucos?