Converso com algumas velhas amigas minhas e nessas conversas sempre surgem planos para o futuro e é engraçado que todas têm suas expectativas de estarem casadas, algumas com filhos, estáveis financeiramente e blá blá blá. E eu? Gente, e eu?
Minha autoestima não me permite pensar que eu esteja dividindo meu modesto lar, meu modesto carro esporte, minha piscininha de prástico e minhas dívidas com alguém. Sim, serei forever alone verdadeira. Não por opção, só acho que não aparecerá o cara que me queira assim, toda imperfeita, que não sabe ser dócil, apenas divertida, com um dedão do pé torto, longe de ser a gostosona, sarcástica ao extremo, viciada em futebol e em bons drinks chamados cervejas.
Toda minha caminhada por essa vida foi deveras frustrante ainda que trabalhasse mentalmente para não idealizar e nem criar expectativas em relação as pessoas que me envolvo ( total de 1 depois do término definitivo do namoro-problema de 3 anos que tive). Ululante que a vida é feita de desafios, de alegrias, tristezas, chocolates para substituir um sexo ruim ou amores de lascar qualquer hipotálamo (desequilibrando a homeostase perfeita do corpo) de tão bom que foi o sex ou o beijo. Mas amigos, comigo a coisa segue uma linha constante de decepções e estou de parabéns de ser a pior em tudo.
Tento, sabem, ter uma visão transcedental sobre minhas coisas.. e a única coisa que consigo enxergar, é isso. Mamai, não adianta dizer que tenho uma beleza exótica porque yo no creo mais. Sei que tenho múltiplos talentos: ler, escrever, desenhar, tocar instrumentos musicais, cantar, cortar cabelo, fazer maquiagem, grafia de dar inveja, mas nada disso me ajudou até agora.
So Sally, don’t look back in anger.. pero tengo muita raiva e desgosto nessa bagagem.
Essa é a vida como ela é... somos sempre um rascunho um borrão de nós mesmos.
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