Texto da Fany. Escolhi porque era o melhor para expressar esse momento. Problemas, problemas, problemas.. dinheiro que é bom não vem.
Não conseguia encontrar o equilíbrio. Quando não era raiva,era escárnio. Depois a simples vontade de não querer ver. Talvez pela vez em que ele jurou - olhandono fundo de seus olhos - ser mentira o que - mais tarde descobriria - era verdade. Homens.
Ela poderia destroçar tudo o que era concreto. Transformar o bendito em maligno em um estalo, mas ainda sentia algo - enxergava algum tipo de carência enrustida - mesmo com todas as facetas débeis que a fizera passar.Ansiava que os segredos do desgraçado fossem descobertos por meio do interesse dos seus, ou que surgisse qualquer outro lugar.
Queria a decepção. A cara de espanto dos que não esperavam algo tão sujo. Sabia que isso não aconteceria logo - mas um dia descobririam. O que importava era manter status. Mesmo com todos os estragos. Desequilibrou a romântica nata e transformou o esplendoroso sentimento em contenção para o alento. Iludia a pobre criança que cresce com frustração, tornando-se vazia.
É praga agourenta. Vírus aidético. Faca de dois gumes. Lepra do aleijado. É inocência fingida que causa repúdio e arrepio na alma.Ela escarra... Só ao lembrar.
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Soltem o verbo...