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As Aventuras De Sara na Terra dos Gnomos Serelepes

Nos dias de sábado tenho aula às 8 da madrugada na faculdade. Ok. Termina mais ou menos às 10 e esse é o horário do frevo em terminais e dentro dos transportes de coletivo para fodidos (AKA ônibus). Aquela muvucada toda reunida. Gente suada, fedida,carente (aqueles senhores que insistem na encoxada básica de cada dia) e EU.

Saí, fiquei no terminal esperando minha limousine. Tá. Percebo que tem um carinha (diminutivo mesmo) olhando para mim. Nem esquento. Entrei no busão, ele sentou atrás de mim. Sara muito sonolenta e muito sofrida olhava a paisagem. Eis que escuto ele ao telefone:


- Manow, não vai dar pra 'mim' chegar a tempo porque peguei o ônibus errado de propósito por causa de uma gatinha. Quero ver em que canto ela vai descer..provavelmente na porta do paraíso.

Daí meus olhos de imediato fizeram a análise de cada mulher que estava dividindo o ambiente comigo. Não foi difícil de fazer a dedução de que né.. a Deusa adivinhei quem sou. Mas continuei quietinha, baixei a cabeça, ri. Logo depois de escutar a conversa, percebo ruídos:


- aksdfqwoejghdkaslkfRÁhaksdjfik LOVI IÚ asdkfhwokbbcmzn DUSTIN..

GENTE! olhei para o reflexo dele através do vidro que estava em minha frente e vi ele cantando isso no pé do meu ouvido.



PROBLEM?

Sim, com pessoas que medem menos de um metro e cinquenta e cinco e com cara de duende. TEM CONDIÇÕES ISSO, BRASIL?

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