Eu vejo tanta carência no twinto que nem sei por onde começar o SHOM de análise. Não uma análise como profissional de psicologia, mas um parecer honesto, só meu, cheio das minhas esquizos e talz.
Estava acostumada a pensar que carência era quando a pessoa oscilava de humor, sabe? De triste para nem tão alegre quanto parece? Pois é. Nesse naipe. Daí quando eu cresci, quando eu fiz essa análise das redes sociais, vi que isso era ter um olhar muito limitado.
Pessoas que tentam chamar atenção a todo custo, que se rendem a elogios desde aos mais simples até aos hiperbólicos, alguns apresentam mau humor ou oscilações, alguns se entrosam do nada, cedem a péssimas companhias e assim vai. O intuito é o mesmo: conseguir a atenção, não importa a maneira, não importa do naipe de quem der a atenção que de desejam, o importante é ser “cativado”. Isso vem ficando cada vez mais vexatório.
O que me incomoda nesse processo todo? A perda da identidade, perda de valores, da vivacidade, da personalidade e dos objetivos. Lógico que dá vontade de dar um belo choque de realidade em alguns indivíduos, na verdade, nem é isso, dá vontade de dar uma surra de ripa de leve pra recuperar a merda do juízo. A pessoa carente se sujeita a tudo que olha, dá vontade de contratar pra ser minha secretária doméstica e como pagamento, dou-lhe 10 minutos de massagem nos pés. Mas não, não posso ceder pra esse meu lado tão ganancioso em dar lições. Até porque né, já diz a Patrícia do Te amo, porra, quem sou eu pra falar de quem fuma e quem cheira. Apenas falo do que me incomoda.
É ruim ver sempre o mais do mesmo, aquele banho de superficialidade. E em todo o canto que eu olho, percebo isso. E se Deus existe, Ele sabe o que faz ao não permitir que tenha uma arma em mãos. Se eu tiver o poder que queria, colocaria essas pessoas em cárcere privado. São perigosas. É algo aterrador, desesperador.
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Soltem o verbo...